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Saiba os bastidores em busca de investidores

Diretoria descarta russo e afirma que clube tem outros interessados na SAF
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Diante de toda a situação vivida pelo Londrina Esporte Clube nos últimos anos, principalmente pelas questões financeiras e pelo desgaste entre clube e torcida, a busca por um investidor tem se tornado ‘obsessão’ pelos diretores e pelo gestor. Nos últimos dias, venho apurando informações importantes e vou descrevê-las aqui para que o torcedor tenha a noção exata dos bastidores envolvendo interessados em adquirirem o Tubarão.

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Alguns veículos de comunicação noticiaram que o LEC havia recebido uma proposta na casa dos R$ 80 milhões, e outros ainda afirmaram que o bilionário russo Roman Abramovich, ex-dono do Chelsea (ING), seria o interessado. Dentro das informações exclusivas que eu obtive ontem (23), a situação é a seguinte: o interessado é o banqueiro bilionário Roman Dubov, proprietário da Total Sports Investments, e o valor da proposta feita ao Alviceleste é de R$ 110 milhões. Dubov tem a experiência de ser proprietário de clubes no Chipre, Letônia e Senegal, além de ter gerido o Portsmouth, e ter feito acordos comerciais com o Tottenham, ambos na Inglaterra.

Essa proposta foi formalizada e entregue em mãos ao gestor Sérgio Malucelli, que por sua vez, repassou ao presidente Getúlio Castilho e ao vice Felipe Prochet. Dentro do que foi apresentado, o montante foi dividido da seguinte maneira: compra do Londrina Esporte Clube, do CT da SM Sports, pagamento da dívida que o clube tem junto a Prefeitura (em torno de R$ 15 milhões), impostos e dívidas do gestor com o LEC, e os investimentos iniciais para 2023, já buscando o acesso à Série A do Brasileiro, investimentos que giram em torno de R$ 20 milhões, valor acima do que a grande maioria das equipes teria para a competição.

Ainda pelo o que eu pude apurar, a proposta tem projeções para que o Tubarão alcance patamares hoje muito distantes do sonho do torcedor Alviceleste: em até cinco anos, o grupo afirmou que o clube estará na disputa da Copa Libertadores da América com o investimento projetado por eles.

Com relação a participação do gestor Sérgio Malucelli, ele faria a transição até o final de 2023 e depois a Total Sports Investments assumiria em sua totalidade. O bilionário Roman Dubov deve desembarcar em Londrina (PR) no próximo dia 5 de março para que haja mais uma reunião presencial entre ele, clube e gestor.

Confira o material especial reprozido no programa Show de Bola desta sexta-feira (24):

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LEC RECUSA PROPOSTA DO RUSSO E AFIRMA TER OUTRAS DUAS ‘NA MESA’

Contatei alguns membros da Diretoria e também alguns Conselheiros do Londrina Esporte Clube, e o que eu obtive de reposta perante essa proposta oficializada do bilionário russo Roman Dubov é de que ela de fato existe, mas “faltaram alguns detalhes importantes para que ela fosse de fato levada para uma discussão com os Conselheiros” e por isso não avançou nas negociações.

Inclusive, na última reunião ordinária do Conselho de Representantes do LEC, até para um entendimento público, esse assunto nem chegou a ser discutido, já que a proposta formalizada ao gestor e ao presidente e ao vice do clube, sequer foi apresentada aos Conselheiros, como essa fonte me confirmou.

Pelo lado do Londrina Esporte Clube, Felipe Prochet, atual vice-presidente, e Paulo Assis, ex-CEO do América Mineiro (MG) e do Cruzeiro (MG), e que presta uma assessoria ao Tubarão, através da PlayMakers Sports Business, empresa em que ele é sócio e diretor, são os ‘cabeças’ em busca de investidores.

Dentro dessa apuração, também tive a informação de que neste momento, o Alviceleste conta com outras duas propostas ‘na mesa’, próximas do formato e dos valores apresentados pelo grupo russo (uma delas, inclusive, acima do proposto), para que o clube se torne SAF. Inclusive, após a eliminação na Copa do Brasil, na goleada vexatória de 4 a 2 para o Nova Mutum (MT), na quarta-feira (21), um dos proponentes entrou em contato com o diretores do LEC afirmando estar pronto para a aquisição e que dependia apenas de um acerto entre clube e gestor. Em um dos contatos que fiz no início da tarde de ontem (22), essa fonte afirmou categoricamente: “Não vamos negociar o clube a toque de caixa como se estivéssemos vendendo um carro”.

Agora é aguardar o desenrolar das negociações e das propostas apresentadas ao clube, e/ou das que ainda eventualmente possam surgir, e que os envolvidos, leia-se gestor, diretores e conselheiros, decidam pela melhor opção para o Londrina Esporte Clube e não para os seus próprios interesses, porque as pessoas passam, e a instituição fica, e cenário atual precisa ser modificado o quanto antes!

Rafael Ribeiro é locutor na Paiquerê FM 98.9, produtor e repórter na Rede Massa/SBT, e setorista do LEC

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